domingo, 30 de abril de 2023

O que é a hérnia de disco?

 

Imagem de Robystarm por Pixabay 

A hérnia de disco é um problema que afeta a coluna vertebral, mais precisamente os discos intervertebrais, que são estruturas que ficam entre as vértebras e servem para amortecer o impacto e permitir o movimento da coluna. Esses discos são formados por um anel fibroso e um núcleo pulposo, que é uma substância gelatinosa.

A hérnia de disco acontece quando há um desgaste ou uma ruptura do anel fibroso, fazendo com que o núcleo pulposo saia da sua posição normal e comprima as raízes nervosas que saem da medula espinhal.

Isso pode causar dor, formigamento, dormência ou fraqueza em um braço ou uma perna, dependendo da região da coluna afetada. A hérnia de disco é mais comum nas regiões cervical (pescoço) e lombar (parte baixa das costas), pois são as áreas que sofrem mais movimento e carga.

 

Diagnóstico

A hérnia de disco pode ter várias causas, mas as principais são o envelhecimento, a genética, o excesso de peso, o sedentarismo, os movimentos repetitivos ou bruscos e o levantamento de peso inadequado. A hérnia de disco pode ser prevenida com hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos regularmente, manter uma boa postura, evitar fumar e controlar o estresse.

O diagnóstico da hérnia de disco é feito pelo médico ortopedista, que avalia os sintomas e o exame físico do paciente. Também podem ser solicitados exames de imagem, como raio-X, tomografia ou ressonância magnética, para confirmar a localização e o tipo da hérnia. Existem diferentes tipos de hérnia de disco, que variam conforme o formato e a extensão do abaulamento do disco intervertebral.

 

Tratamento

O tratamento da hérnia de disco depende da gravidade dos sintomas e da localização da lesão. Em muitos casos, é possível tratar a hérnia de disco com medidas conservadoras, como o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, a aplicação de calor ou frio na região afetada, o repouso relativo e a fisioterapia.

A fisioterapia é uma parte importante do tratamento da hérnia de disco, pois ajuda a reduzir a inflamação e a dor, a melhorar a mobilidade e a flexibilidade da coluna e a fortalecer os músculos que sustentam a estrutura vertebral. Além disso, a fisioterapia também orienta o paciente sobre como prevenir novas crises e como realizar as atividades diárias sem sobrecarregar a coluna.

A hérnia de disco é um problema comum que pode afetar a qualidade de vida das pessoas. Por isso, é importante buscar ajuda médica se você sentir dor nas costas ou nos membros que não melhora com repouso ou analgésicos. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maiores são as chances de recuperação e prevenção de complicações.


Quais são os melhores exercícios para hérnia de disco?

Os exercícios para hérnia de disco devem ser prescritos de acordo com as características e as necessidades de cada paciente. Não existe um tipo de exercício que seja ideal para todos os casos de hérnia de disco, pois cada pessoa tem um grau de lesão, uma capacidade funcional e uma tolerância à dor diferentes.

No entanto, alguns princípios gerais podem ser seguidos na hora de escolher os exercícios para hérnia de disco:

- Evitar exercícios que causem dor ou desconforto na coluna ou nos membros afetados pela compressão nervosa;

- Evitar exercícios que gerem impacto ou sobrecarga na coluna, como saltos, corridas ou levantamento de pesos;

- Preferir exercícios que promovam o alongamento e o relaxamento da musculatura da coluna e dos membros afetados pela compressão nervosa;

- Preferir exercícios que estimulem o fortalecimento dos músculos abdominais e paravertebrais, que são responsáveis pela estabilização da coluna;

- Preferir exercícios que melhorem a postura e a consciência corporal do paciente.

O que é a hipertensão arterial?

Imagem de Tumisu por Pixabay 
 

A hipertensão arterial é uma condição médica que se caracteriza por um aumento persistente da pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. A pressão arterial normal é de 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio), mas quando ela ultrapassa os valores de 140/90 mmHg, considera-se que há hipertensão.

A hipertensão arterial é um fator de risco para diversas complicações cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e renal. Além disso, a hipertensão pode causar danos em outros órgãos, como os olhos e o cérebro.


Diagnóstico e sintomas

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito com base na medição da pressão arterial em pelo menos duas ocasiões diferentes. Alguns médicos se utilizam também de outros exames como a monitorização da pressão por 24 horas e o teste ergométrico, pois, este analisa o comportamento da pressão antes, durante e depois do teste.

A hipertensão arterial é uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não provoca sintomas. Por isso, é importante medir a pressão arterial e consultar um médico regularmente.

Alguns sintomas que podem indicar hipertensão arterial são: dor de cabeça, tontura, falta de ar, palpitações, sangramento nasal e visão embaçada. No entanto, esses sintomas podem ter outras causas e não são exclusivos da hipertensão.


Tratamento

O tratamento da hipertensão arterial envolve mudanças no estilo de vida, como reduzir o consumo de sal, praticar atividade física, controlar o peso, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Além disso, o médico pode prescrever medicamentos anti-hipertensivos, que devem ser tomados conforme a orientação médica.

A hipertensão arterial é uma doença crônica que requer acompanhamento médico e adesão ao tratamento. O objetivo é manter a pressão arterial dentro dos limites normais e prevenir as complicações da doença.


Benefícios da atividade física para os hipertensos

A hipertensão arterial é uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo e que pode trazer sérias complicações para a saúde cardiovascular. Por isso, é importante adotar hábitos saudáveis que ajudem a controlar a pressão alta, como uma alimentação equilibrada, um sono adequado e a prática regular de exercícios físicos.

A atividade física é um dos pilares do tratamento da hipertensão arterial, pois ajuda a regular a pressão arterial e a prevenir outras doenças associadas, como o colesterol alto, o diabetes, a obesidade e o sedentarismo.

Além disso, o exercício físico melhora a função cardíaca, aumenta a capacidade aeróbica, fortalece os músculos, melhora o metabolismo, reduz o estresse e melhora a qualidade de vida dos hipertensos.


Exercício físico e hipertensão

Antes de iniciar um programa de exercícios físicos, é fundamental que o paciente com hipertensão consulte um médico para avaliar seu estado de saúde e receber as recomendações adequadas para sua condição.

Alguns cuidados que devem ser tomados ao se exercitar com hipertensão são:

- Medir a pressão arterial antes e depois do exercício

- Evitar exercícios muito intensos ou que exijam muita força

- Evitar exercícios que comprimam o abdômen ou o tórax

- Evitar exercícios em ambientes muito quentes ou frios

- Hidratar-se bem antes, durante e depois do exercício

- Respeitar seus limites e interromper o exercício se sentir dor no peito, falta de ar, tontura ou palpitações

- Usar roupas confortáveis e adequadas ao clima

Se você tem hipertensão arterial ou suspeita que possa ter, procure o seu médico e siga as orientações dele. A hipertensão arterial é uma doença silenciosa, mas pode ser controlada com medicamentos e mudanças no estilo de vida. Cuide da sua saúde e da sua pressão!

sábado, 29 de abril de 2023

O que é a fascite plantar?

Imagem de yogaphysique por Pixabay 
 

A fascite plantar é uma condição que causa dor e inflamação na sola do pé, especialmente na região do calcanhar. A fáscia plantar é uma faixa de tecido fibroso que liga o osso do calcanhar aos dedos dos pés e ajuda a sustentar o arco do pé. Quando essa faixa é esticada ou lesionada demais, ela pode ficar inflamada e causar dor.

A fascite plantar é mais comum em pessoas que praticam atividades físicas com impacto nos pés, como corrida ou caminhada, em pessoas que usam sapatos inadequados ou com salto alto, em pessoas com sobrepeso ou obesidade e em pessoas com pés cavos ou chatos. A idade também pode ser um fator de risco, pois a fáscia plantar tende a perder elasticidade com o tempo.


Diagnóstico e sintomas

O diagnóstico da fascite plantar é feito pelo médico ortopedista ou pelo fisioterapeuta, com base nos sintomas e no exame físico do pé. Exames de imagem, como raio X ou ultrassom, podem ser solicitados para descartar outras causas de dor no pé, como esporão do calcâneo, fraturas ou artrite. Os sintomas da fascite plantar incluem:

- Dor na sola do pé, perto do calcanhar, que pode ser em forma de facada, queimação ou pontada;

- Dor que piora pela manhã, ao dar os primeiros passos, ou após ficar muito tempo em pé ou sentado;

- Dificuldade para flexionar o pé na direção da canela;

- Inchaço e vermelhidão na região afetada.

 

Tratamento

O tratamento da fascite plantar visa aliviar a dor e a inflamação, além de prevenir novas lesões na fáscia plantar. Algumas medidas que podem ser adotadas são:

- Usar medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, prescritos pelo médico;

- Fazer fisioterapia com aparelhos que estimulam a cicatrização e reduzem a inflamação, como ultrassom, laser ou ondas de choque;

- Fazer alongamentos e exercícios específicos para fortalecer os músculos e tendões do pé e da panturrilha;

- Usar palmilhas ortopédicas ou calçados com amortecimento adequado;

- Aplicar gelo na sola do pé por 15 minutos, duas vezes ao dia;

- Evitar atividades que causem impacto nos pés, como correr ou pular;

- Manter o peso ideal para diminuir a sobrecarga nos pés.


A fascite plantar tem cura, mas o tempo de recuperação pode variar de pessoa para pessoa. Por isso, é importante seguir as orientações médicas e fisioterapêuticas e ter paciência durante o tratamento.

 

Exercícios para fascite plantar?

A fascite plantar pode causar dor e dificuldade para caminhar, principalmente ao acordar ou após ficar muito tempo em pé. O tratamento da fascite plantar envolve medidas como uso de anti-inflamatórios, aplicação de gelo, uso de palmilhas ou órteses e, principalmente, realização de exercícios específicos para alongar e fortalecer a fáscia plantar e os músculos da panturrilha.

Lembre-se de que os exercícios devem ser feitos com cuidado e sem exageros, respeitando os seus limites e evitando agravar a lesão.

1. Alongamento da fáscia plantar com uma toalha: sente-se em uma cadeira e coloque uma toalha enrolada no chão, na frente do pé afetado. Segure as pontas da toalha com as mãos e puxe-a para cima, fazendo com que o pé se flexione e a fáscia se alongue. Mantenha essa posição por 15 a 30 segundos e repita três vezes.

2. Alongamento da fáscia plantar com uma lata: sente-se em uma cadeira e coloque uma lata de refrigerante ou cerveja no chão, na frente do pé afetado. Coloque o pé sobre a lata e faça movimentos de rolar a lata para frente e para trás, massageando a sola do pé. Faça isso por um minuto e repita três vezes.

3. Alongamento da panturrilha em pé: fique em pé, apoiado em uma parede, com o pé afetado atrás do outro. Mantenha o joelho da perna de trás esticado e o da perna da frente dobrado. Leve o quadril para frente, até sentir um alongamento na panturrilha da perna de trás. Mantenha essa posição por 15 a 30 segundos e repita três vezes.

4. Alongamento da panturrilha sentado: sente-se no chão, com as pernas esticadas à sua frente. Coloque uma faixa elástica ou uma toalha em volta do pé afetado e puxe-a para cima, fazendo com que o pé se flexione e a panturrilha se alongue. Mantenha essa posição por 15 a 30 segundos e repita três vezes.

5. Fortalecimento dos dedos dos pés: sente-se em uma cadeira e coloque uma toalha estendida no chão, na frente do pé afetado. Com os dedos dos pés, tente pegar a toalha e trazê-la para perto de você, contraindo os músculos da sola do pé. Faça isso por um minuto e repita três vezes.

6. Fortalecimento da panturrilha: fique em pé, na ponta dos pés, apoiando-se em uma parede ou em uma cadeira. Levante os calcanhares o máximo que puder e depois abaixe-os lentamente, sem encostá-los no chão. Faça isso por um minuto e repita três vezes.

domingo, 23 de abril de 2023

O que é a labirintite?

 

Imagem de Sam Williams por Pixabay 

 

A labirintite é um termo popular que se refere a vários distúrbios que afetam o labirinto, uma estrutura do ouvido interno que participa da audição e do equilíbrio. A labirintite verdadeira, que é uma inflamação do labirinto causada por infecções graves, é uma doença rara e grave. 

Na maioria das vezes, as pessoas usam o termo labirintite para descrever sintomas como tontura, vertigem, náusea, zumbido e perda auditiva, que podem ter outras causas mais comuns e benignas.


Algumas das possíveis causas dos sintomas de labirintite são:

- Infecções virais ou bacterianas do ouvido ou de outras partes do corpo

- Alergias

- Medicamentos que afetam o ouvido interno

- Problemas na circulação sanguínea

- Estresse e ansiedade

- Alterações metabólicas, como diabetes, hipertensão e colesterol alto

- Envelhecimento

- Traumatismo craniano

- Doenças neurológicas, como AVC ou esclerose múltipla


Como diagnosticar?

O diagnóstico dos distúrbios do labirinto é feito por um médico otorrinolaringologista, que avalia os sintomas, o histórico clínico e os exames físicos e complementares do paciente. Alguns dos exames que podem ser solicitados são:

- Audiometria: mede a capacidade auditiva do paciente

- Eletronistagmografia: avalia os movimentos involuntários dos olhos provocados pela estimulação do labirinto

- Vídeo Head Impulse Test (vHIT): avalia a função dos canais semicirculares do labirinto

- Potencial evocado miogênico vestibular: avalia a função dos órgãos otolíticos do labirinto

- Ressonância magnética: permite visualizar as estruturas internas do ouvido e do cérebro

 

Tratamento


O tratamento dos distúrbios do labirinto depende da causa e da gravidade dos sintomas. Em geral, são usados medicamentos para aliviar a tontura, a náusea e o vômito, como anti-histamínicos, corticoides, sedativos e antieméticos. 

Também é importante evitar fatores que possam piorar os sintomas, como mudanças bruscas de posição, leitura, luzes fortes e ruídos intensos. Em alguns casos, pode ser indicada a reabilitação vestibular, que consiste em exercícios específicos para melhorar o equilíbrio e a coordenação.

A maioria dos distúrbios do labirinto tem cura ou melhora espontânea com o tempo. No entanto, é importante procurar um médico se os sintomas forem frequentes, intensos ou acompanhados de outros sinais de alerta, como perda súbita da audição, febre, dor de cabeça forte, convulsões ou alterações na fala ou na visão. Esses sintomas podem indicar condições mais graves que requerem tratamento urgente.


Exercícios e labirintite

A labirintite é uma condição que afeta o labirinto, uma estrutura do ouvido interno responsável pela audição e pelo equilíbrio. Quando o labirinto está inflamado ou alterado, podem surgir sintomas como tontura, vertigem, zumbido no ouvido, náuseas e perda de equilíbrio. As causas da labirintite podem ser diversas, como infecções, doenças metabólicas, estresse, consumo excessivo de álcool ou cafeína, entre outras.

O tratamento da labirintite depende da origem do problema e pode incluir medicamentos, mudanças na alimentação e exercícios de reabilitação vestibular. Esses exercícios são indicados por um otorrinolaringologista ou um fisioterapeuta e têm como objetivo estimular o labirinto e melhorar a sua função. Eles podem ser feitos em casa ou em uma clínica especializada.

Além dos exercícios de reabilitação vestibular, outras atividades físicas podem ser benéficas para quem tem labirintite, como caminhada, pilates ou musculação. Essas atividades ajudam a controlar as doenças metabólicas que podem afetar o labirinto, além de melhorar a coordenação motora e a postura. No entanto, é importante começar devagar e evitar movimentos bruscos ou que exijam muito equilíbrio. Também é aconselhável ter um profissional por perto que saiba da condição e possa orientar o exercício.

A labirintite não é uma doença que impede a prática de exercícios físicos. Pelo contrário, eles podem ser aliados no tratamento e na prevenção das crises. O importante é seguir as recomendações médicas e respeitar o ritmo do próprio corpo.

sábado, 22 de abril de 2023

O que é a bursite?

Imagem de Angelo Esslinger por Pixabay 

A bursite é uma inflamação da bursa, um pequeno saco que contém líquido e que funciona como uma espécie de "almofada" para diminuir o atrito entre os ossos, tendões e músculos das articulações. A bursite pode afetar qualquer articulação do corpo, mas é mais comum nos ombros, cotovelos, joelhos e quadris.

Por exemplo, a bursite no quadril pode ser causada por vários fatores, como trauma, infecção, artrite, obesidade ou atividades físicas que sobrecarregam o quadril. O tratamento da bursite no quadril envolve repouso, uso de anti-inflamatórios, aplicação de gelo e fisioterapia.

A bursite pode causar dor, inchaço, vermelhidão e limitação dos movimentos na articulação afetada. A dor pode ser aguda ou crônica, dependendo da causa e da duração da inflamação. Algumas das causas mais comuns da bursite são:

- Trauma ou lesão na articulação, como uma queda ou um golpe.

- Uso excessivo ou repetitivo da articulação, como em atividades esportivas ou profissionais que envolvem movimentos repetitivos ou de impacto.

- Infecção na bolsa sinovial, que pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus.

- Doenças inflamatórias, como artrite reumatoide, gota ou lúpus.


Tratamento

O tratamento da bursite depende da causa e da gravidade dos sintomas. Em geral, o tratamento visa aliviar a dor e a inflamação, prevenir complicações e restaurar a função da articulação. Algumas das medidas de tratamento são:

- Repouso da articulação afetada, evitando movimentos que possam agravar a dor ou a inflamação.

- Aplicação de gelo na articulação afetada, por 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia.

- Uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno ou naproxeno, para aliviar a dor e a inflamação. Esses medicamentos devem ser usados com cautela e sob orientação médica, pois podem causar efeitos colaterais como sangramento gastrointestinal, úlceras ou problemas renais.

- Injeção de corticosteroides na bolsa sinovial, para reduzir a inflamação e a dor. Essa medida é reservada para casos mais graves ou refratários ao tratamento conservador. A injeção de corticosteroides pode ter efeitos colaterais como infecção, atrofia muscular ou enfraquecimento dos tendões.

- Drenagem do líquido da bolsa sinovial, para aliviar a pressão e a dor. Essa medida é indicada para casos de bursite infecciosa ou quando há acúmulo excessivo de líquido na bolsa.

- Antibióticos, para tratar a infecção na bolsa sinovial. Esses medicamentos devem ser prescritos pelo médico e tomados conforme as orientações.

- Fisioterapia, para melhorar a mobilidade e a força da articulação afetada. A fisioterapia pode incluir exercícios de alongamento, fortalecimento e reeducação postural.

- Cirurgia, para remover a bolsa sinovial inflamada ou danificada. Essa medida é rara e só é indicada para casos muito graves ou que não respondem aos outros tratamentos.

A prevenção da bursite envolve evitar os fatores de risco que podem causar a inflamação das bolsas sinoviais. Algumas das medidas preventivas são:

- Aquecer antes de praticar atividades físicas e alongar depois.

- Usar equipamentos de proteção adequados para as articulações, como cotoveleiras, joelheiras ou protetores de quadril.

- Evitar movimentos repetitivos ou de impacto que possam sobrecarregar as articulações.

- Manter um peso saudável e uma alimentação equilibrada, para evitar o excesso de carga nas articulações.

segunda-feira, 17 de abril de 2023

O que é a tendinite?

O que é tendinite?

Imagem de Tumisu por Pixabay 

A tendinite é uma condição que afeta os tendões, que são estruturas fibrosas que conectam os músculos aos ossos e permitem os movimentos do corpo. Quando os tendões sofrem uma inflamação ou lesão, ocorre a tendinite, que causa dor, inchaço e limitação funcional na região afetada.

A tendinite pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos ombros, cotovelos, punhos, joelhos e tornozelos. Essas são áreas que estão sujeitas a movimentos repetitivos, sobrecarga ou trauma, que são as principais causas da tendinite.

Neste artigo, vamos explicar o que é a tendinite, quais são os seus tipos mais frequentes, como identificar os sintomas, como tratar e como prevenir essa condição que pode comprometer a qualidade de vida das pessoas.

 

Tipos de tendinite

Existem vários tipos de tendinite, dependendo do local e do tendão afetado. Alguns dos mais comuns são:

- Tendinite do manguito rotador: é a inflamação dos tendões que envolvem o ombro e permitem a sua mobilidade. É mais frequente em pessoas que praticam esportes que exigem movimentos de arremesso ou elevação dos braços, como tênis, natação, vôlei e basquete. Também pode ocorrer em pessoas que trabalham com atividades que demandam esforço ou postura inadequada dos ombros, como digitadores, pintores e faxineiros.

- Tendinite do bíceps: é a inflamação do tendão do músculo bíceps braquial, que se localiza na parte anterior do braço e se insere no ombro e no cotovelo. É mais comum em pessoas que realizam movimentos de flexão e extensão do cotovelo com carga ou resistência, como na musculação ou na ginástica.

- Tendinite de Quervain: é a inflamação dos tendões que passam pelo lado do punho e se estendem até o polegar. É mais frequente em pessoas que realizam movimentos repetitivos de pinça ou torção do punho, como digitadores, costureiras e músicos. Também pode estar relacionada à gravidez ou ao uso excessivo de celulares.

- Tendinite patelar: é a inflamação do tendão da patela, que se localiza na parte anterior do joelho e se conecta ao músculo quadríceps femoral e à tíbia. É mais comum em pessoas que praticam esportes que envolvem saltos ou corridas, como futebol, basquete e atletismo. Também pode estar associada à sobrepeso ou ao desalinhamento da patela.

- Tendinite de Aquiles: é a inflamação do tendão de Aquiles, que se localiza na parte posterior da perna e se conecta aos músculos da panturrilha e ao calcâneo. É mais frequente em pessoas que praticam esportes que exigem impulsão ou mudanças bruscas de direção, como futebol, tênis e corrida. Também pode estar relacionada ao uso de calçados inadequados ou ao encurtamento da musculatura posterior da perna.

 

Sintomas de tendinite

Os sintomas da tendinite variam de acordo com o tipo e a intensidade da inflamação ou lesão do tendão. Em geral, os sintomas mais comuns são:

- Dor na região do tendão afetado, que pode ser aguda ou crônica, constante ou intermitente, localizada ou irradiada

- Inchaço ou edema na região do tendão afetado

- Vermelhidão ou calor na região do tendão afetado

- Dificuldade ou limitação para realizar os movimentos do tendão afetado

- Sensibilidade ou rigidez na região do tendão afetado

- Estalos ou crepitações na região do tendão afetado

 

Exercícios para prevenção da tendinite

A seguir, vamos apresentar alguns exercícios recomendados para prevenir a tendinite em diferentes partes do corpo. Esses exercícios podem ser feitos em casa ou no trabalho e ajudam a fortalecer e flexibilizar os tendões e os músculos. Lembre-se de fazer os exercícios com cuidado e respeitar os seus limites. Se sentir dor ou desconforto durante os exercícios, pare imediatamente e consulte um médico.

 

1. Alongamento dos braços

 

Esse exercício é indicado para prevenir a tendinite nas mãos, punhos e cotovelos, especialmente para quem trabalha muito tempo no computador. Ele ajuda a alongar os tendões e os músculos dos braços e a melhorar a circulação sanguínea.

Como fazer: em pé ou sentado, estenda um braço para frente, paralelo ao chão, com o cotovelo esticado. Com a outra mão, puxe os dedos da mão estendida para baixo, pressionando a parte de trás da mão. Mantenha essa posição por 15 a 30 segundos. Em seguida, puxe os dedos da mão estendida para cima, pressionando a palma da mão. Mantenha essa posição por 15 a 30 segundos. Repita o mesmo com o outro braço. Faça três séries para cada braço e repita duas a três vezes por dia.

 

2. Alongamento das pernas

 

Esse exercício é indicado para prevenir a tendinite nos joelhos e nos pés, especialmente para quem pratica atividades físicas que exigem muito dessas articulações. Ele ajuda a alongar os tendões e os músculos das pernas e a melhorar a flexibilidade dos quadris.

Como fazer: sente-se no chão com as pernas esticadas à sua frente. Dobre uma das pernas e coloque o pé sobre a coxa da outra perna. Com a coluna reta e os ombros alinhados, incline o corpo para frente e tente alcançar o pé da perna esticada com as mãos. Mantenha essa posição por 20 a 30 segundos. Repita o mesmo com a outra perna. Faça três séries para cada perna e repita duas a três vezes por dia.

 

3. Alongamento dos ombros

 

Esse exercício é indicado para prevenir a tendinite nos ombros e no pescoço, especialmente para quem tem tensão muscular nessa região. Ele ajuda a alongar os tendões e os músculos dos ombros e do pescoço e a melhorar a postura.

Como fazer: em pé ou sentado, cruze um braço sobre o peito e segure-o com o outro braço pelo cotovelo. Puxe o braço cruzado em direção ao peito até sentir um alongamento no ombro. Mantenha essa posição por 15 a 30 segundos. Repita o mesmo com o outro braço. Faça três séries para cada braço e repita duas a três vezes por dia. Para alongar o pescoço, incline a cabeça para um lado e segure

terça-feira, 11 de abril de 2023

O que é a osteoporose?

 O que é a osteoporose?

Imagem de Erak007 por Pixabay 


A osteoporose é uma doença silenciosa que pode ter consequências graves se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Por isso, é importante fazer exames periódicos para avaliar a densidade óssea, especialmente após os 50 anos de idade ou se houver fatores de risco como histórico familiar, baixo peso corporal ou uso prolongado de corticoides. O médico pode indicar o melhor tratamento para cada caso e acompanhar a evolução da doença.


Qual o tratamento para a osteoporose? 

Osteoporose é uma doença que afeta a qualidade e a densidade dos ossos, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fraturas. A osteoporose é mais comum em mulheres após a menopausa, mas também pode afetar homens e pessoas jovens. A osteoporose não tem cura, mas pode ser prevenida e tratada com medidas como:

- Uso de medicamentos que ajudam a interromper a perda de massa óssea ou estimular a formação de novos ossos. Esses medicamentos devem ser prescritos pelo médico e usados com cuidado, pois podem ter efeitos colaterais.

- Suplementação de cálcio e vitamina D, que são nutrientes essenciais para a saúde óssea. A dose recomendada varia de acordo com a idade, o sexo e o estado de saúde de cada pessoa. O médico pode indicar a melhor forma de suplementar esses nutrientes, que também devem ser obtidos pela alimentação.

- Prática regular de exercícios físicos moderados e de baixo impacto, que ajudam a fortalecer os músculos, as articulações e os ossos. Alguns exemplos são caminhada, dança, hidroginástica, pilates e musculação. Os exercícios devem ser orientados por um profissional de educação física ou fisioterapeuta, para evitar lesões e sobrecarga nos ossos.

- Alimentação saudável e equilibrada, rica em alimentos fontes de cálcio, como leite e derivados, vegetais verde-escuros, sementes e oleaginosas. Também é importante consumir alimentos fontes de vitamina D, como peixes gordos, ovos e cogumelos, ou se expor ao sol por cerca de 15 minutos por dia, para favorecer a produção dessa vitamina pelo organismo.

- Evitar hábitos prejudiciais à saúde óssea, como fumar, beber álcool em excesso ou usar drogas. Essas substâncias interferem na absorção e no metabolismo do cálcio e da vitamina D, além de aumentar o risco de quedas e fraturas.


Quais os exercícios recomendados para a osteoporose? 

A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas. Ela afeta principalmente as mulheres na pós-menopausa, mas também pode atingir homens e pessoas mais jovens. Uma das formas de prevenir e tratar a osteoporose é praticar exercícios físicos regularmente. Mas quais são os melhores tipos de exercícios para fortalecer os ossos e evitar lesões? Veja a seguir algumas recomendações.


- Exercícios de impacto: São aqueles que fazem com que os ossos suportem o peso do corpo ou de cargas externas, como caminhar, correr, pular corda, dançar, subir escadas, levantar pesos, etc. Esses exercícios estimulam a formação de novas células ósseas e aumentam a densidade mineral dos ossos. Eles devem ser feitos pelo menos três vezes por semana, por cerca de 30 minutos cada sessão.

- Exercícios de equilíbrio e coordenação: São aqueles que melhoram a capacidade de manter a postura e evitar quedas, como tai chi chuan, ioga, pilates, etc. Esses exercícios trabalham a flexibilidade, a agilidade, a força muscular e a consciência corporal. Eles devem ser feitos pelo menos duas vezes por semana, por cerca de 20 minutos cada sessão.

- Exercícios de alongamento: São aqueles que ajudam a relaxar os músculos e as articulações, como alongar o pescoço, os ombros, as costas, as pernas, etc. Esses exercícios previnem a rigidez e a dor muscular e melhoram a amplitude de movimento. Eles devem ser feitos todos os dias, por cerca de 10 minutos cada sessão.


Antes de iniciar qualquer programa de exercícios físicos para osteoporose, é importante consultar um médico e um profissional de educação física para avaliar as condições de saúde e o nível de aptidão física. Eles poderão orientar sobre quais são os exercícios mais adequados e seguros para cada caso. Além disso, é essencial usar roupas confortáveis, calçados adequados, beber água e respeitar os limites do corpo. Com esses cuidados, os exercícios físicos podem ser grandes aliados na prevenção e no tratamento da osteoporose.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

O que é a fibromialgia?

 O que é fibromialgia? Qual o tratamento?

 

Imagem de AndiP por Pixabay 

A fibromialgia é uma síndrome que causa dores crônicas em todo o corpo, principalmente nos músculos, articulações e tendões. Além da dor, a fibromialgia também pode provocar fadiga, distúrbios do sono, problemas de memória e concentração, ansiedade e depressão. A fibromialgia afeta mais as mulheres do que os homens e costuma surgir entre os 30 e 50 anos de idade.

 

A causa da fibromialgia ainda não é conhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a uma alteração no sistema nervoso central, que aumenta a sensibilidade à dor. Alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome são: genética, infecções virais, doenças autoimunes, trauma físico ou emocional e estresse.

 

O diagnóstico da fibromialgia é feito por um médico reumatologista, que avalia os sintomas e descarta outras doenças que possam causar dor generalizada. Não há um exame específico para detectar a fibromialgia, mas alguns exames de sangue e de imagem podem ser solicitados para auxiliar o diagnóstico.


Qual o tratamento para fibromialgia

O tratamento da fibromialgia visa aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Não há cura para a síndrome, mas é possível controlar a dor e os outros desconfortos com o uso de medicamentos prescritos pelo médico, como analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos e relaxantes musculares. Além disso, é importante fazer atividade física regularmente, como caminhada, natação ou hidroginástica, para fortalecer os músculos e liberar endorfinas, que são substâncias que reduzem a dor e melhoram o humor.

 

Outras formas de tratamento para a fibromialgia são as terapias alternativas, como acupuntura, massagem, yoga, meditação e aromaterapia. Essas técnicas podem ajudar a relaxar o corpo e a mente, diminuindo o estresse e a ansiedade. Também é recomendado ter uma alimentação equilibrada e evitar alimentos que possam piorar os sintomas, como cafeína, álcool, açúcar e gordura.

 

A fibromialgia é uma doença que pode afetar muito a vida das pessoas que sofrem com ela. Por isso, é fundamental buscar ajuda médica e seguir as orientações do tratamento. Além disso, é importante contar com o apoio da família e dos amigos e participar de grupos de apoio com outras pessoas que têm a mesma condição. Assim, é possível conviver melhor com a fibromialgia e ter mais bem-estar.

 

Exercícios recomendados para fibromialgia

Um dos pilares do tratamento da fibromialgia é a prática regular de exercícios físicos. Os exercícios podem ajudar a aliviar os sintomas da doença, como a dor, a fadiga e os problemas de sono. Além disso, os exercícios podem melhorar a qualidade de vida, a autoestima, o humor e a saúde em geral das pessoas com fibromialgia.

 

Não existe um tipo de "exercício ideal" para todas as pessoas com fibromialgia. Cada caso deve ser avaliado individualmente, levando em conta as características, as preferências e as limitações de cada pessoa. Veja alguns exemplos:

 

- Exercícios aeróbicos: são aqueles que aumentam a frequência cardíaca e respiratória, como caminhada, corrida, ciclismo, natação ou hidroginástica. Esses exercícios melhoram o condicionamento físico, a circulação sanguínea, a oxigenação muscular e a liberação de endorfinas, que são substâncias que promovem o bem-estar e reduzem a dor. Os exercícios aeróbicos devem ser feitos pelo menos três vezes por semana, por 20 a 30 minutos cada sessão.

 

- Exercícios de força: são aqueles que trabalham os músculos contra uma resistência externa, como pesos livres, máquinas ou elásticos. Esses exercícios aumentam a massa muscular, a força e a resistência dos músculos envolvidos na dor da fibromialgia. Os exercícios de força devem ser feitos duas ou três vezes por semana, alternando os grupos musculares.

 

- Exercícios de flexibilidade: são aqueles que alongam os músculos e as articulações, como yoga, pilates ou alongamento. Esses exercícios melhoram a amplitude de movimento das articulações afetadas pela fibromialgia, além de relaxar os músculos tensos e doloridos. Os exercícios de flexibilidade devem ser feitos diariamente ou pelo menos antes e depois dos outros tipos de exercícios.

 

Como começar a se exercitar sem piorar a dor?

Muitas pessoas com fibromialgia têm receio de se exercitar por medo de piorar a dor ou causar lesões, neste caso, sugerimos que siga as orientações do seu personal trainer. No entanto, esse medo pode ser superado com algumas dicas simples:

 

- Comece devagar: não tente fazer mais do que você pode ou do que está acostumado. Comece com exercícios leves e curtos e vá aumentando gradualmente a intensidade e a duração conforme sua tolerância e seu progresso.

 

- Respeite seus limites: escute seu corpo e pare ou diminua o ritmo se sentir dor excessiva ou desconforto durante ou após o exercício. Não force além do seu limite nem se compare com outras pessoas.

domingo, 9 de abril de 2023

O que é diabetes?

 O que é diabetes?

Imagem de Photo Mix por Pixabay 


Diabetes é uma doença que afeta a forma como o corpo usa a glicose, um tipo de açúcar que é a principal fonte de energia para as células. A glicose vem dos alimentos que comemos e é transportada pelo sangue até as células, onde é usada para gerar energia. Para isso, é preciso que o pâncreas produza um hormônio chamado insulina, que facilita a entrada da glicose nas células.

 

Quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue usar bem a insulina que produz, a glicose se acumula no sangue e causa um problema chamado hiperglicemia, que é o aumento do nível de açúcar no sangue. Isso pode trazer sérias complicações para a saúde, como danos aos rins, aos olhos, ao coração, aos nervos e aos vasos sanguíneos.

 

Existem diferentes tipos de diabetes, que têm causas e características diferentes. Os principais são:

- Diabetes tipo 1: é um tipo menos comum e geralmente se manifesta na infância ou na adolescência. Nesse caso, o pâncreas não produz insulina porque as células responsáveis por isso são destruídas pelo próprio sistema imunológico do corpo. As pessoas com diabetes tipo 1 precisam tomar insulina todos os dias para controlar a glicose no sangue.

- Diabetes tipo 2: é o tipo mais comum e geralmente se manifesta na idade adulta. Nesse caso, o pâncreas produz insulina, mas ela não funciona bem nas células, que se tornam resistentes à sua ação. Isso pode estar relacionado a fatores como obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada e histórico familiar de diabetes. As pessoas com diabetes tipo 2 podem precisar tomar medicamentos orais ou insulina para controlar a glicose no sangue.

- Diabetes gestacional: é um tipo que pode ocorrer durante a gravidez, quando os hormônios da placenta interferem na ação da insulina e causam hiperglicemia. Geralmente, o diabetes gestacional desaparece após o parto, mas aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. Além disso, pode trazer complicações para a mãe e para o bebê durante a gestação e o parto.

- Pré-diabetes: é um estágio anterior ao diabetes, em que o nível de açúcar no sangue está elevado, mas ainda não é suficiente para caracterizar a doença. É um sinal de alerta para mudar os hábitos de vida e prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

 

O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue que medem a glicose em jejum ou após uma sobrecarga de glicose. Os valores considerados normais, pré-diabéticos e diabéticos são:


- Glicose em jejum: 

Normal até 99 mg/dL; 

Pré-diabetes entre 100 e 125 mg/dL; 

Diabetes acima de 126 mg/dL.


- Glicose após sobrecarga: 

Normal até 139 mg/dL; 

Pré-diabetes entre 140 e 199 mg/dL; 

Diabetes acima de 200 mg/dL.


Tratamento 

O tratamento do diabetes depende do tipo e da gravidade da doença, mas envolve basicamente três pilares: alimentação saudável, atividade física regular e uso de medicamentos. O objetivo é manter o nível de glicose no sangue dentro dos limites adequados e evitar as complicações da doença.

A alimentação saudável para quem tem diabetes deve ser equilibrada, variada e adequada às necessidades individuais de cada pessoa. Deve-se evitar o consumo excessivo de açúcar, carboidratos refinados, gorduras saturadas e trans e sal. Deve-se priorizar o consumo de alimentos integrais, frutas, verduras, legumes, carnes magras, peixes, ovos, leite e derivados desnatados e gorduras boas como as encontradas em oleaginos. Consulte um profissional de nutrição!