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Quando falamos em desempenho esportivo temos outros fatores que participam do treinamento de um atleta. Um deles são os auxílios ergogênicos. Tais “auxílios” envolvem substâncias ou fenômenos que podem melhorar o desempenho de um atleta.
Tais substâncias/fenômenos para Powers e Howley (2009) são: Inalação de oxigênio, doping sanguíneo, drogas, exercícios para o aquecimento, nutrientes, hipnose, musica e controle de estresse e recursos biomecânicos.
Inalação de oxigênio (hiperóxia): Tanto a Inalação de oxigênio quanto o Doping de sangue visam melhorar o desempenho aeróbio por meio de aprimorar a capacidade de transportar O2 no organismo objetivando retardar a produção de lactato.
Tais substâncias/fenômenos para Powers e Howley (2009) são: Inalação de oxigênio, doping sanguíneo, drogas, exercícios para o aquecimento, nutrientes, hipnose, musica e controle de estresse e recursos biomecânicos.
Inalação de oxigênio (hiperóxia): Tanto a Inalação de oxigênio quanto o Doping de sangue visam melhorar o desempenho aeróbio por meio de aprimorar a capacidade de transportar O2 no organismo objetivando retardar a produção de lactato.
Naquele ano, as pesquisas apontavam que a inalação de O2 durante o exercício melhorava o desempenho aeróbio (modalidades de endurance/resistência). A inalação de substâncias enriquecidas com O2 antes ou depois do exercício não apresentaram efeitos. A melhora do desempenho para modalidades de resistência depende basicamente de suprir carboidratos e oxigênio enquanto os músculos trabalham.
Doping de sangue: Se resume em injetar mais eritrócitos no sangue, tentando aumentar a quantidade de hemoglobina para transportar mais O2. É um procedimento dificultoso para armazenar o sangue do atleta e mais complicado ainda para se trabalhar com sangue de terceiros. Todavia, as pesquisas demonstraram ser um meio efetivo na melhora do VO2 máx e do desempenho de resistência.
Para o desempenho anaeróbio, uma das técnicas utilizadas seria o Tampão Sanguíneo. Quando os músculos trabalham, eles liberam [H+] que prejudicam seu trabalho, diminuindo a glicólise (produção de energia), na excitação-contração do músculo, ou seja, reduzindo a força muscular. O uso de bicarbonato de sódio melhora a duração ou a repetição dos exercícios de alta intensidade.
Drogas (Farmacológicos): Lembrando que este conteúdo é de caráter informativo, não incentivamos o uso de nenhuma substância sem a prescrição médica.
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Existem drogas que são legais e outras foram proibidas, sendo consideradas como “drogas recreativas”. São exemplos à anfetamina e a cocaína.
Anfetaminas: As anfetaminas são estimuladoras. Aumentam a resistência e na recuperação da fadiga, mas, principalmente, aumentam o estado de vigília e a excitação, dando mais energia e confiança. Porém, afetam a distribuição sanguínea, trazendo problemas para a remoção do acido lático e na regulação da temperatura corporal.
Cocaína: A cocaína atua como um anestésico local e estimula os sistemas cardiovascular e nervoso. Pode ser inalada pelo nariz, fumada e injetada. Na forma de Crack pode ser fumada e tem efeitos similares da cocaína injetada (ação em cerca de 3 minutos). É uma droga que produz uma sensação de euforia e poder físico e mental. Todavia, provoca vício psicológico. A euforia pode evoluir para surtos de paranoia, ansiedade e alucinações, insônia e ilusões. A overdose de cocaína causa arritmias, convulsões, hipertermia, coma e morte.
Nicotina: A nicotina é uma droga presente no cigarro e no fumo de mascar, todavia, sem aplicação terapêutica. Aumenta a atividade dos sistemas simpático, parassimpático e central, com efeitos imprevisíveis. O tabagismo tem relação com diversas doenças como o câncer. Mascar fumo pode provocar cáries, doenças na gengiva e câncer bucal.
Cafeína: Estudos apontaram melhora no desempenho muscular, no sistema nervoso central e na utilização de substratos para o trabalho dos músculos. Aumentou a glicemia e a utilização de gorduras. O efeito da cafeína sobre o desempenho é variável.
Exercícios para aquecimento: O aquecimento visa elevar a temperatura corporal, melhorar os aspectos fisiológicos e psicológicos do atleta em relação ao desempenho esportivo. O aquecimento pode ser geral ou especifico para cada modalidade (Aumentando a sua intensidade de acordo com o objetivo). Em geral, o aquecimento visa preparar o corpo para a modalidade esportiva em questão. Os movimentos executados podem ser idênticos aos movimentos executados, por exemplo, um saque do voleibol. O controle da intensidade pode contribuir para o desempenho esportivo.
Suplementos nutricionais: Os suplementos nutricionais, talvez, sejam os auxílios ergogênicos mais conhecidos atualmente. Hoje é comum receber alguma promoção de suplementos por e-mail. Acredita-se que o suplemento nutricional possa melhorar os efeitos do treinamento sobre a força. Exceto a creatina, mais estudos são necessários para verificar a influencia dos suplementos nutricionais no desempenho esportivo.
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Falaremos um pouco sobre alguns dos suplementos nutricionais utilizados pelos praticantes do treinamento de força, suas propostas e os dados de algumas pesquisas:
Suplementos proteicos/aminoácidos de cadeia ramificada: Fornecem proteínas necessárias para o aumento muscular e ganho de peso. A dose varia de 1,5 – 2,0 gramas de proteína por quilo de peso corporal. Necessita de mais estudos, porém, acredita-se que por meio de uma dieta adequada é possível atingir os mesmos objetivos.
Arginina, lisina, ornitina: São aminoácidos que estimulam a liberação do hormônio do crescimento e da insulina, ajudando no crescimento muscular. Porém, as pesquisas não apontaram efeitos sobre o crescimento muscular.
Creatina: Outro aminoácido que aumenta a concentração de fosfato de creatina no músculo. A “CP” é uma fonte de energia de “curto prazo”, melhorando a potencia para atividades de alta intensidade e curta duração. As pesquisas confirmaram estes efeitos.
Antioxidantes (Ex. Vitaminas A, C e E): Evita que as células sofram danos causados pelos radicais livres. Assim, diminuindo a perda muscular devido exercícios intensos/contrações excêntricos. São necessárias mais pesquisas. Todavia, uma dieta adequada contem vários antioxidantes.
Carnitina: Aumenta o transporte de ácidos graxos nas mitocôndrias, promovendo a perda de gordura. Precisa de estudos que comprovem tais propostas. Com uma dieta adequada é possível reduzir a gordura corporal.
Cromo: Potencializa a atuação da insulina e promove o crescimento pela maior captação de aminoácidos. Os estudos foram discordantes, necessitando mais pesquisas. Algumas formas de ingestão são perigosas.
Boro, Gama Orizanol e Smilax: Ambos Aumentariam o nível de testosterona, o crescimento e aumento muscular. As pesquisas não demonstraram nenhum efeito no treinamento de força. No caso do Boro, uma dieta adequada já basta.
β-hidroxi-β-metilbutirato: Relacionado a Leucina, seria um anticatabólico, diminuindo a degradação dos músculos (proteínas). Benefícios apenas para iniciantes em treinamento de força.
Vanádio: Relacionado a Insulina, pode aumentar a captação de aminoácidos. Alta ingestão tem danos colaterais.
DHEA – Desidroepiandrosterona: Um precursor da testosterona, sua proposta seria aumentar a concentração deste hormônio e a massa muscular. Não foi encontrando efeitos positivos, porém, em testes farmacológicos essa substância pode resultar como teste positivo para testosterona e aumento do colesterol HDL.
Androstenediona (andro): Outro precursor da testosterona. Mesmos resultados do DHEA.
Magnésio: Aumenta a síntese de proteínas ou a contratilidade muscular. O crescimento e a força muscular. Os resultados das pesquisas não indicaram resultados.
Triglicerídeos de cadeia média: Aumentam o efeito térmico causando a perda de gordura. Os estudos não conseguiram comprovar estes resultados.
Ácidos graxos – Ômega 3: Excita a liberação do hormônio do crescimento. Sem estudos que comprovem tais resultados.
Inosina: Aumenta a síntese de ATP (Energia), a força e a recuperação. Necessita mais estudos para o treinamento de força.
Colina: Aumenta a força e/ou diminui a gordura corporal. Também requer mais estudos.
Ioimbina: Aumenta os níveis de testosterona, o crescimento, a força muscular e principalmente na diminuição da gordura corporal. Precisa de estudos que comprovem todos estes efeitos.
Glandulares (Adrenais, hipófise, testiculares): Melhora a função das glândulas nos humanos. Faltam estudos para os praticantes de treinamento de força.
Vitamina B12 – Aumenta a produção do DNA e o crescimento muscular. As pesquisas não indicaram alterações para o treinamento de força.
Lembre-se! Este conteúdo é de caráter informativo. Consulte seu médico/nutricionista antes de pensar em utilizar algum suplemento. ;-)
Fonte:
Fisiologia do Exercício - Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho - Howley,Edward T / Powers,Scott K.
Fisiologia do Exercício - Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho - Howley,Edward T / Powers,Scott K.