Kettlebell Swing - Fonte: Pixabay |
E então? O que é o treinamento funcional?
Em linhas gerais, o treinamento funcional melhora a mobilidade e a estabilidade articular. Também promove ganhos em força muscular e condicionamento físico. Outro ponto importante é que o treinamento funcional precisa ter uma função!
O quê? Fonte: Pixabay |
Sim, significa treinar com um propósito. Quando usamos o treinamento funcional para esportes, estamos falando sobre o treinamento intencional para as características do esporte escolhido do aluno.
Mas, não só de esporte vive o treinamento funcional. Sua origem veio do mundo da medicina esportiva, fisioterapia e reabilitação. No treinamento funcional, procura-se os movimentos semelhantes do esporte e treina-se este movimento. Todavia, podemos treinar os movimentos necessários na sua rotina (objetivos específicos), assim, o treinamento funcional não é específico apenas para esportes.
Exercícios para mobilidade - Fonte: Pixabay |
E como são as aulas de treinamento funcional?
Tradicionalmente, atletas treinam força, flexibilidade e/ou o cardiovascular. O treinamento funcional busca, além destas três capacidades, a
agilidade, o equilíbrio e a coordenação.
O treinamento funcional é integrado, ou seja, busca-se treinar todos os padrões de movimento do corpo, por exemplo, puxar, empurrar, correr, agachar, etc. É uma aula flexível com possibilidades ilimitadas, pois, tem-se uma maior liberdade de execução de movimentos e amplitudes.
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Os movimentos são praticados nos três planos de movimento (Sagital, frontal e transverso), portanto, é multiplanar, treinando aceleração, desaceleração e estabilização (Quando ocorre movimento em um plano, os outros precisam se manter estáveis).
O treinamento funcional se preocupa com as articulações do corpo. Em resumo, o corpo humano possui várias articulações, cada
uma tem a função de estabilidade ou mobilidade. Isto significa que quando uma articulação de estabilidade não executa sua função corretamente, o praticante sentirá dor e poderá sofrer com lesões no decorrer de suas atividades.
Treino em suspensão - Fonte: Pixabay |
Durante as aulas serão treinados movimentos fundamentais, mobilidade articular, estabilidade e controle. Ou seja, busca-se corrigir movimentos defeituosos e ter uma boa técnica, antes de colocar carga (leia-se peso).
Depois de melhorar os padrões de movimento, será desenvolvida a performance. A partir deste ponto será exigido uma boa técnica e para os exercícios de força, potência e condicionamento físico.
Por fim, vamos a especialização. Serão trabalhados as habilidades esportivas específicas (Ou as necessidades específicas do aluno).
Exercícios com o kettlebell - Fonte: Pixabay |
Muitas ferramentas podem ser utilizadas nas aulas de treinamento funcional, entre elas as medicine balls, coletes e cintos com peso, rolos de espuma (foam rollers), bolas suíças, pranchas para deslizamento (slide), escada de agilidade, bosu, tiras de suspensão (TRX), estação de cabos (tipo crossover), barras olímpicas, halteres, anilhas olímpicas e kettlebell.
Além das variadas ferramentas, os treinamento com o peso do próprio corpo vão fazer parte da sua rotina. Normalmente as aulas ocorrem em pequenos grupos com a orientação de um professor, mas, podem individuais com atendimento personalizado.
Faça uma aula experimental e tire suas próprias conclusões!
Referências:
BOYLE, Michael. O novo modelo de treinamento funcional de Michael Boyle. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
LIEBENSON, Craig. Treinamento funcional na prática desportiva e reabilitação neuromuscular. Porto Alegre: Artmed, 2017.
MONTEIRO, Artur Guerrini. EVANGELISTA, Alexandre Lopes. Treinamento
Funcional: Uma abordagem prática. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2015.