domingo, 4 de dezembro de 2016

Capítulo 2 - Uma história de insucessos




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Fonte: Pixabay

Continuando...  

Nosso protagonista fazia parte de uma família humilde. Talvez, uma família como a sua, pais levantando às 5 da manhã para trabalhar e parando tarde da noite.

Demorou um tempo para seus pais conseguirem uma residência fixa, afinal, para alugar uma casa é necessário ter um emprego. De vez em quando é necessário mudar de cidade para conseguir um trabalho.

Finalmente conseguiram uma casinha e um trabalho no interior. E naquele bairro afastado a vida começou a acontecer. Em idade escolar, ainda na educação básica, com 6 anos nosso personagem pegou piolho na escola e descobriu a miopia, começou a usar óculos e não aprendeu a jogar futebol. #fato

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Piolho? Deu até uma coceira...
Fonte: Pixabay
 
No ensino fundamental, ele conheceu as maravilhosas ciências exatas (Física, química e matemática). Maravilhosas... Para os outros! Porque ele era muuuito ruim nestas disciplinas. As matérias que ele não tinha muita dificuldade eram o Português e o Inglês (O que não significa que ele entrou para a Academia Brasileira de Letras).  

Na adolescência ele começou a praticar alguns esportes, mas, as lentes atrapalhavam bastante e ele conseguiu até quebrar o braço. Sua carreira como atleta acabou sem medalhas expressivas...

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E as exatas? Fonte: Google

Chegando em 2001, durante o Ensino Médio, ele conseguiu um trabalho. Naquela época, existia a possibilidade de estudantes trabalharem meio período. Era um tipo de bolsa de iniciação ao trabalho, mas, diferente do programa Jovem Aprendiz. Não contava como experiência na carteira de trabalho, mas, recebia um dinheirinho no final do mês.
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É isso aí! Ele fazia as entregas.

Esta fase durou até o final do ensino médio. A escola que ele frequentava era pública e bem fraquinha. Foi uma escola que 5 anos antes era referência, porém, com a mudança da direção, entrou em decadência para nunca mais se recuperar...

Nosso protagonista sempre foi muito aplicado na escola. Era aquele aluno que não faltava, anotava tudo, prestava atenção nas aulas e no dia da prova, conseguia metade da nota. Mais tarde isto refletiu no vestibular e nos concursos fracassos.

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As notas das provas...
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Em 2003, no Terceirão, ele já tinha sua camisetinha customizada, doido para se formar.

E daí, surgiu a primeira grande batalha daquele jovem mancebo! pleonasmo oi

O vestibular! 

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A treta ficou séria!
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Naquela época não existia Prouni, PAS, Fies, SISU e afins. O critério para aprovação era melhor nota no limite das vagas. Ou seja, todos contra todos.
Continua...

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