Naquele mesmo ano ele começou a estagiar
em uma empresa de Cobrança por telefone. Naquela época, ainda não havia sido aprovada a lei do
estágio, então, a jornada era de 8 horas por dia. Porém, 17:30 já estava encerrando o
expediente.
Também não havia muitas "regras" para cobrança por telefone, então, só dava para receber dos clientes por meio de ameaça. O trabalho era terrível, mas, dava para pagar as contas. O que aprendemos com isto?
Aprendemos a comprar coisas usadas! Livros universitários custavam bem menos no Sebo, sobrava até para as fotocópias (Vulgo: Xérox).
17:30? #partiucasa Fonte: Pixabay |
Em 2007 a cobrança por telefone já tinha deixado nosso personagem maluco e desgraçado da cabeça. Então, ele saiu.
Fez uns bicos até conseguir outro emprego
no comércio. Auxiliar de escritório/faturamento/caixa/departamento pessoal, motorista, office boy, etc. Ele atuava em sua área de formação (a jornada era terrível). Fazia o trabalho de 5 pessoas e ainda cobria as férias do chefe.
Finalmente em 2009 ele estava formado!
E, naturalmente, formado foi pedir um aumento de salário, afinal, nada mais justo. Trabalhava bem, vestia a camisa, fazia a diferença...
Doce ilusão.
Aumento de salário. Que nada! #facepalm
Nem um mísero real Fonte: Pixabay |
E depois de 3 anos com aquele salarinho medíocre, em 2010, ele desistiu de dar murro em ponta de faca e foi procurar outra empresa com mais oportunidades. Ele já tinha percebido que não conseguiria ganhar mais dinheiro mesmo sendo o primeiro a chegar e o último a sair.
E novamente começou uma jornada em busca de uma empresa grande, reconhecida no país todo, talvez até uma multinacional... E ele conseguiu!
Ele conseguiu uma oportunidade em uma empresa que atuava no Brasil todo! O salário e os benefícios eram legais, trabalhava 8 horas por dia de segunda a sexta. Férias 2 vezes por ano, benefícios até cair da cadeira. Finalmente a prometida carreira promissora!
E novamente começou uma jornada em busca de uma empresa grande, reconhecida no país todo, talvez até uma multinacional... E ele conseguiu!
Ele conseguiu uma oportunidade em uma empresa que atuava no Brasil todo! O salário e os benefícios eram legais, trabalhava 8 horas por dia de segunda a sexta. Férias 2 vezes por ano, benefícios até cair da cadeira. Finalmente a prometida carreira promissora!
Mas, em pouco tempo ele percebeu que as coisas não aconteciam do jeito que tinham que acontecer... Tinha muita gente desocupada naquele lugar...
Pinte o desenho para entender o perfil da empresa Fonte: Pixabay |
O fato é que a engrenagem não rodava! Não havia vendas novas, não havia a manutenção dos clientes "velhos", não tinha teto, não tinha nada!
Existiam apenas uns eventos BOCÓS! "Café da manhã do não sei o que", "almoço dos que não tem o que fazer", "encontro dos desocupados do sul"... Entenderam? Os dias passavam e as pessoas não produziam!
O barco estava afundando, as luzes estavam se apagando... Ele ainda aguentou por mais de 2 anos. Até que a situação atingiu o fundo do poço. O orçamento da instituição ficou negativo (No mundo “real” conhecemos isto como “falência”). Era hora de mudar.
Existiam apenas uns eventos BOCÓS! "Café da manhã do não sei o que", "almoço dos que não tem o que fazer", "encontro dos desocupados do sul"... Entenderam? Os dias passavam e as pessoas não produziam!
O barco estava afundando, as luzes estavam se apagando... Ele ainda aguentou por mais de 2 anos. Até que a situação atingiu o fundo do poço. O orçamento da instituição ficou negativo (No mundo “real” conhecemos isto como “falência”). Era hora de mudar.
A vida batendo forte. Derrotado. De novo. Fonte: Pixabay |
Anos mais tarde ele descobriu que o presidente da instituição era um certo deputado flagrado com uma mala cheia de dinheiro...
Em maio de 2012 ele pediu demissão e decidiu voltar a estudar. Depois de 4 anos desistiu da Administração.
E outra vez... O que aprendemos com esta história?
Aprendemos que nada é definitivo. Nada dura para sempre. & Tempo é uma moeda valiosa. Se você perder, nunca mais vai recuperar.
Continua...